10 de outubro de 2008

55º Post - Primaveras

"Pode ser
que passe o nosso tempo
como qualquer primavera"
(Palavra de Mulher, Chico Buarque)


É primavera. Lá pela manhã de um dia 10 de outubro de 1990, mais um garoto nascia para tentar vencer na vida. Se ventava, fazia frio, flores desabrochavam, isso eu não sei. E o que foram essas 18 primaveras para o universo, que presenciou tantos acontecimentos? Provavelmente somente um mísero milésimo de segundo de toda sua eternidade. Mas para mim, esses dezoito anos foram minha vida, e que vida.


Fazer uma retrospectiva agora seria piegas, logo, pulemos essa parte. Além do que, o que importa agora é o futuro. O que me espera?




E o que esperar de um recém-adulto? Bom, um adulto legalmente falando, pois ser responsável não é medido pela idade e sim pela ações. Sou já adulto? Completamente talvez não. Mas desde esse ano que tive que aprender a viver sozinho na selva de concreto que é São Paulo, a acordar cedo e sem meu pai para me chamar, ou ter de fazer as compras, calcular o que farei de janta, enfim, amenidades próprias de um adulto. Mas eu tinha 17 anos! Onde é que o mundo vai parar?



Dizem que você realmente envelhece quando vê em si mesmo os seus pais. Naturalmente, em mim já noto características de meu progenitores. Cada vez mais minha letra se parece com a da minha mãe. Cada vez mais eu me pareço com ela. De noite, antes de dormir, já preparo meu café da manhã, coloco copos, pratos e talheres que irei usar em cima do fogão. Examente como meu pai faz. Percebi isso esses dias, e para meu espanto! Estou cada dia mais metódico, como ele.


Envelhecer é sinônimo de ganhar experiência? Se não for, o que importa? O que vale mais é estar vivo, possuir sempre a velha, imortal e caquética esperança de ser melhor um dia. Um dia.


Daqui uns anos, quem sabe onde estarei? Ali ou acolá. Vai saber.
Foram se 18 anos. Quantos restam? Muitos, tomara.
E vai se indo, vivendo.
Feliz aniversário para mim!







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Tirando somento o fato de que essa época de aniversário seja meu inferno astral, o resto continua o mesmo: estressado, carente, desesperado... Enfim, a merda costumeira.



E é tão péssimo passar o aniversário longe de meus amigos e pais... Isso porque amanhã tenho um "ciclo" de simulados... Sábado, domingo, segunda e terça só fazendo provas [6 no total]... Ou seja, estou ferrado! E eu ainda querendo sair hoje a noite para fazer algo [com prova amanhã ás 8 horas...]

Foda-se também...
No mais, sem nada!


Abraços e beijos para vocês!

26 de setembro de 2008

54º Post - Pulgas

Melhor eu postar antes que este blog crie moscas.
Acho que a maior novidade que tenho é que contei tudo para Miojo. Sim, sim, pois eu estava cansado de num ter com quem falar nada e ainda ter que mentir para minha melhor amiga.
E como foi isso? Bom, preferi ser mais indireto.

Na sexta 05/09, teve o Noitão do HSBC Belas-Artes, e com a pré-estréia do filme "O Ensaio sobre a Cegueira", baseado em obra homônima de José Saramago. O livro figura como uns dos melhores que já li, e o flme fez o que podia para ser fiel ao original. Foi bom, ótimo filme, mas nada supera a leitura. Pois bem, fui com o Thiago [da Hora Blog], e de quebra levei Miojo. Só pelo lugar já dava para desconfiar de algo. Além do que o segundo dos três filmes da noite era o Baby Love, em que o cara gay deseja adotar uma criança. Precisava dizer mais algo? Para não deixar dúvidas, no sábado fomos à boate Glória. Mas olhem a ironia do destino: numa cidade tão grande como São Paulo, encontro duas amigas da minha cidade lá, e pior, amigas da minha ex [que medo de falarem algo para ela...]. Não aprontei nada demais lá, embora tenha ficado tentado. Música boa, eu meio bêbado, resistindo às tentações [detalhe: Miojo ficou tão alegre que estava saltitando pela pista e fazendo amizade até com os seguranças ahaha]. O local, segundo Thiago, era "alternativo", mas com grande presença gay. Se ela tinha dúvidas, elas se dissiparam.

No outro dia, ela já queria saber tudo. Disse que já sabia, que todo mundo desconfiava, perguntou se já tinha ficado com algum cara, transado, enfim... E o engraçado é que ela me diz que ficou chocada com o Glória, porque viu dois caras se beijando e um dele com a mão na bunda do outro! ahaha, imagina se ela fosse para outros lugares daqui!
E é bom não ter que ficar mais inventando histórias. sinto-me mais leve.

E final de semana retrasado? Fui a uma festa, desta vez sem Miojo. Ótima música, alguns caras bonitos. E para começar, whisky. Depois, vodka. E para completar, cerveja. Logo, fiquei totalmente bêbado. E vocês sabem que uma pessoa bêbada, carente e necessitada é capaz de loucuras... No meio da festa já estava meio desanimado por não ter pegado ninguem. Então o Thiago me diz que se eu tirasse a camisa [muitos já estavam sem] talvez eu tomasse mais coragem e fosse ao ataque. Não tenho um físico de deus grego, mas alguma atenção eu iria chamar. E lá fui eu. Andei, andei... Já estava desanimando, quando um cara coloca a mão na minha cintura, tipo pedindo licença. Olho para ele. Bonito. Ele olha e pára. Sinal para avançar. Peguei na mão dele [clichêêê!] e perguntei:

- Oi, tudo bem?
-Tudo e você?

Sinal para atacar, e ataquei. Beijei ele e o prensei na parede. Eduardo tomando iniciativa??? Acho que foi por isso que só está chovendo ultimamente. E rolou uma química. E que química, tanto que por mim passaria a noite inteira com ele. Mas como alegria de pobre dura pouco:

- Ei, tenho que ir...
- Já?
- É, meus amigos estão me esperando lá fora
- Não pode ficar mais um pouco?

E ele, olhem que fofo, ficou. Mas depois teve que ir mesmo.
Mas agora me pergunto se ele realmente foi-se ou se disse aquilo porque não gostou. "Orgulho ferido de macho reprodutor quando põem em dúvida sua capacidade de proporcionar prazer." Deve ser asneiras da minha cabeça.

Andei mais um pouco, tomei mais cerveja e atingi o pico do alcool. Traduzindo: meu único neuronio havia se afogado. Perdi a consciência dos atos. Não me perguntem o que fiz, pois não lembro! Alias, não lembro do rosto do cara com quem fiquei. Merda. Mas acho que era bonito.
E como disse, um bêbado carente e necessitado é capaz de tudo. Acrescente o fato de eu ter ficado sozinho [Thiago e amigos já haviam ido embora], ou seja, eu ia fazer merda. E quase fiz.

Minha memória volta com eu beijando um cara baixinho e bombado. E com ele me perguntando se eu queria chupar o pau dele. [!!!!!!] Aceitei. E lá fomos ao banheiro. Mas antes de entrar num dos reservados, ele se vira e pergunta:

- De que bairro você é?
- Aclimação...
- Você é mestiço?
- Isso, japonês com italiano.
- Ahn...

Então ele faz cara de pensativo, e vai embora. Demorou um tempo até eu perceber que ele havia me dispensado. Me deixou chupando o dedo, quase literalmente, ahahaha! Mas nem estou ligando, porque ele era feio, estava com cara de bêbado e drogado. Mas fica a pulga: ele me deixou por ser mestiço, por num ter gostado de mim à luz do banheiro, as duas razões ou outras? Ah, foda-se!

Voltei para a pista e fiquei dançando até a festa acabar. Na volta, para aumentar ainda mais meu ego, passo por um grupo de quatro caras, que também estavam voltando da festa, e um deles pergunta:

- Ei, moço, você está indo para o after?
[Não respondo]
- Ei mocinho, é com você mesmo que estou falando!
[Sem resposta]
-Posso tirar uma foto sua??? Estou tirando...
[Barulho de celular tirando foto]
- Tirei! Valeu mocinho gostoso.

Eu simplesmente não respondi por estar tentando não cair, de tão tonto que estava. Alias, se pegar minha trajetória, ela se assemelha a uma "senóide de comprimento de onda de 20 metros"!!! ahahaha

A ressaca foi foda, mas nada comparada à carência que estou agora. Parece que quanto mais caras eu fico, mais carente me torno. Ontem mesmo um cara ficou me olhando no parque e quase que fui para as moitas! Mas a minha pureza ainda sobrepõe à safadeza!!! ahahaha

E o nervosismo para o vestibular? estou comendo tanto que engordei 2 quilos em menos de um mês! Meu deeeeeeeeeeeeeeeus! E ainda não sei se continuo com a estratégia de tentar passar somente na cidade de São Paulo, ou se presto em outras cidades do estado, ou mesmo em outros estados. Ó dúvida cruel. Ao mesmo tempo que quero continuar na selva de pedra, eu não quero fazer mais um ano de cursinho. É uma vida que ninguém merece! Enfim... tenho mais uma semana para decidir : (

E aniversário chegando... Ficando mais velho... Quilometragem rodada, me sentindo um idoso de 70 anos ahahaha! Isso porque vou fazer 18, imaginem daqui a uns anos... E pior, passarei meu niver em Sampa, sem festa nem nada, estudando, tudo por causa de um maldito ciclo de simulados que, infelizmente, não posso perder.

Foda, viu...

Melhor eu ir antes que a lan house feche! ahahah
Beijos e se cuidem!

1 de agosto de 2008

53º Post - Tateando o Escuro

Semana complicada essa.
Como felicidade de pobre dura pouco, minha felicidade acabou-se logo. Ou acabei com ela? Bem, acho que sou uma pessoa que precisa estar estressada ou triste para funcionar. Constatação do Just e amparada por mim. Estava tudo indo tão bem, eu estava tão tranquilo, só alguns problemas na família. Tudo tranqüilo, na mais perfeita ordem. E isso me incomodava. Incomoda. Ainda está na perfeita ordem, mas uma preocupação nova se apresentou: medo do futuro [para alegria geral da Nação].
Agora em agosto começam as inscrições para o vestibular... Mas o que irei prestar? Essa é uma decisão que terei que arcar por parte da minha vida. O que prestar? Sempre fui estudioso e sempre gostei de estudar. Qualquer área, seja Biológicas, Humanas ou Exatas. Tudo bem que há matérias que simplesmente ignoro ou odeio, mas no geral sempre gostei de tudo. Ótimo, claro, para tirar notas na escola, mas e quanto à escolher a carreira??? Fudeu! Gostaria tanto de fazer pesquisas históricas, análises políticas, mexer com seres microscópicos, descobrir os segredos da vida, quanto quebrar a cabeça tentando resolver uma equação matemática ou participar da construção de um avião.
Até tempos atrás eu estava decidio a fazer Economia. Não era algo tão decidido, mas quem tem certeza nessa escolha? Poucos. Porém eu ia continuar com a escolha. Até que no final do segundo colegial prestei vestibular como treineiro. E ... Que decepção foi aquela? Geografia e História, que eu deveria dominar, simpesmente eram um rascunho. E me fizeram repensar: é isso que eu quero? Ao mesmo tempo, comecei a ler um livro de Biologia da minha irmã. Adorei! Comi o livro, praticamente. De certa forma, eu sempre recusei carreiras biológicas pois sabia que de maneira ou de outra meu pai tentaria empurrar Odontologia para mim [tanto que ele convenceu minha irmã a cursar Odonto]. Eu queria escapar dessa influência, e escolhendo um campo diferente da Biológicas, seria impossível ele tentar me fazer mudar. Porém, eu acabei mudando sozinho. Fiquei martelando a cabeça, pesquise e vi que Biomedicina seria uma boa, principalmente na Unifesp [na verdade, só nela], lá seguiria uma carreira de pesquisador.

Isso até quando meu professor de Física, que sempre disse para eu ser engenheiro ¬¬, quase me esganar por saber que eu havia escolhido Biomedicina. Para ele, eu deveria ser, se não fosse engenheiro, médico. E isso martelou de novo. Pesquisei mais e resolvi pular de carreira de novo. E lá fui eu pesquisar sobre Medicina. E gostei do que vi.

Analizando agora, eu não conseguiria fazer Economia. Não consiguiria pensar em lucros, superávits, balanças e crescimento econômico sabendo das mazelas que assolam o mundo. Alias, uma coisa "boa" em São Paulo é que vejo coisas que nunca veria na minha cidade. No começo, andando pela Sé, vi uma mulher de rua, sentada, pedindo esmola. Mas não foi isso que me chocou... Ela estava grávida, de uns 8 meses provavelmente. Fiquei me perguntando o que seria daquela criança, como nasceria [se nasceria] na imundíce das ruas do Centro e o que ela se tornaria. Vi crianças bem pequenas, em seus trapos, andando pelas ruas: o que elas serão? Mas o fato mais marcante foi de uma vez quando voltava da Avenida Paulista com Miojo. Na Vergueiro, um senhor, maltrapilho, provavelmte um mendigo, vira para mim e diz:
- É só seguir reto, em frente?
- E para onde o senhor que ir?, perguntei.
- Para lugar nenhum.

Falou isso numa tranquilidade, numa certeza, num prazer como se dissesse " Te enganei, babaca". Foram palavras ditas de uma maneira que ainda não sei bem explicar. Foi um soco no estômago. Continuei andando, enquanto ele me seguia com os olhos, rindo. O que será que o levou a viver nas ruas e não saber para onde ir?
De certa forma, o que eu queria é poder ajudar mais as pessoas. Sei que tantas outras profissões podem me dar essa chance, mas acho que Medicina proporciona um alcance maior e igualitário. Sei que a área da Saúde tem se comercializado mais nesses últimos tempos, mas onde não encontraremos mercadorias?
E chega agora na metade deste ano, fica essa dúvida, será que sigo tal carreira? Acho que o fato de estar assistindo à algumas series no SBT , como Nip Tuck [Estética] e Grey's Anatomy, tenham me deixado um pouco "abalado". Provavelmente sim, ainda mais por retratar cirurgiões. Mas ao mesmo tempo que tenho medo de seguir tal carreira, adoraria trabalhar como médico.
Acredito que seja tudo nada mais que medo de não conseguir passar esse ano. Medo do futuro. Talvez eu esteja como aquele senhor, sem saber para onde ir, o que fazer, quando e o porquê. Lugar nenhum talvez. Não gosto quando meu destino sai do meu controle, tenho que tê-lo previamente planejado. Sei que isso totalmente é impossível, mas essas incertezas me quebram.
Mas não se preocupem, as coisas se resolvem [ou eu as resolvo!]
Como este sábado estou voltando para Sampa, provavelmente não postarei tão cedo [odeio postar em Lan Houses...]. Felizmente desta vez meus pais vão me levar! Ainda bem, pois a quantidade de livros que trouxe e nem usei [que raiva disso] é enorme, a mala deve estar com quase 100Kg, e andar com ela na rodoviária seria um sufoco. Além disso, minha mãe quer fazer umas comprinhas na Liberdade ; )
Qualquer coisa apareço!
Abraços

27 de julho de 2008

52º Post - Férias

Férias acabando...
O que me deixa, de certa forma, aliviado, pois voltarei para São Paulo, à minha rotina estressante. Mas também me dá medo: logo que voltar, já começarão as inscrições para o vestibular. Ou seja, fudeu! ahahaha
Outra coisa ruim de férias em cidade pequena é que você esgota as possibilidades de lazer na primeira semana. Deu para dar uma boa relaxada, mas depois de um tempo você cansa de num fazer nada! Mas acho que eu é que me canso fácil das coisas...Enfim...
Nesse fim-de-semana passado, aprendi que nunca se deve sair com um casal de amigos héteros, para uma festa hétero [ainda mais música sertaneja do tipo "para corno"], e com esses amigos decididos a te ajeitarem uma garota [felizmente ela estava acompanhada!]. Goiânia e seu namorado fizeram um complô para eu ficar com uma amiga dele. Mas o pior foi Pikachu querendo me ver pegar a tal garota. Ele estava quase bêbado e isso só com duas cervejas! Vinha toda hora conversar comigo. Lindo como sempre, vermelho por ter tomado álcool [ele fica BEM vermelho quando bebe], meio tonto, falando coisa com coisa, me puxando para dançar... É claro que nessas horas eu aproveitava para passar a mão, mas eu queria mais, queria abraçá-lo forte, senti-lo em meus braços, provar o sabor de sua boca [devia ser cerveja ahaha], o seu calor... Do jeito que eu estava carente, quase me aproveitei do fato dele estar embriagado e jogar mais álcool e tentar algo, mas onde naquele lugar? As merdas dos banheiros num tinham reservados... Ele estava simplesmente lindo aquela noite... Eu sei, eu sei, isso é uma recaída, e demonstro ainda gostar dele... Fazer o que se ele ainda está em minha vida? Se vejo-o todo dia no cursinho,e se ele ainda mexe com meu coração e mente? Merda, preciso exorcisá-lo de minha vida! Tomara que esse ano eu passe, porque sei que ele não irá passar onde eu quero!

E nessas férias voltei à academia, depois de quase quatro meses sem me exercitar. Como é bom sentir o ácido lático nos músculos!!!! Essa merda deve causar dependência química! Pelo menos poderei tentar manter uma forma melhor ; ) O problema é ficar vendo aqueles caras maravilhos... Porra, se eu já estou carente, eu saio de lá precisando ligar o PC e ver uns vídeos!! Mas tento me controlar, algo do tipo: "Não vou olhar. Não vou olhar. NÃO vou olhar.... merda, esse cara é realmente gostoso!" Tem um enfermeiro/médico que Deus do céu... e tanto outros que fico perdido, tanto que deixei de ir de óculos, porque com essa minha miopia, enxergo nada! Deixa para lá, essa semana estou indo embora mesmo!

Estranhamente, meus pais estão sempre com alguma surpresa quando volto para casa. Ou era microondas, carro novo, móveis novos, PC novo [para eles, não para mim]... Aliás, quase perdi meus arquivos por causa disso, se eu tivesse demorado mais uma semana em Sampa, provavelmente teria perdido meus arquivos! Eles deveriam me avisar! E essa sexta foi mais uma. Estava eu no PC, conversando com Lenin Foxx, quando meus pais aparecem com um embrulho e dizem: "Eduardo, temos um presente para você." Pelo formato, eu sabia o que era: uma câmera Sony. Fiquei com cara de bobo. E ainda era uma com função Macro!!!!!!!!!!
Adoro fotografia! Divide o lugar de melhor Arte, ao meu ver, juntamente com Música e Literatura. As fotos que eu coloco na parte superior do blog são fotos tiradas por mim, não são tão boas, mas gosto delas. Mas agora como tenho uma cam [antes usava a da minha irmã] vou poder tirar fotos em Sampa e consequentemente, mais temas! Mas... Porque meus pais me deram um presente? Não era meu aniversário e eu nem tinha salvo alguém do incêndio ou descoberto um vacina. Sei que foi porque estou conseguindo ótimas notas no cursinho, porque consegui passar em uma faculdade ano passado [mas era particular, então não conta]. Mas, porque um presente? Ano passado eles me disseram coisas horríveis, um dia antes do vestibular, e agora vêm com presente? Não foram eles que disseram que eu não havia estudado, quando na verdade eu havia sacrificado um ano, sem sair com amigos ou me divertir para estudar? Presente? Certas palavras valem mais que presentes... Estou meio puto com isso, mas fico grato do mesmo jeito, perdoar é preciso. E mesmo porque, adorei a camera!!!

E estou pensando seriamente, e novamente, em contar a Miojo que sou gay. Sufoca muito essa mentira. Só falta coragem...

Boa semana para vocês! Abraços
---- Aviso -----
Não sei o que aconteceu, mas perdi certos arquivos do meu PC velho [eles pararam de funcionar], então, se eu passei algum arquivo para alguém no MSN, por email, por favor, mande no meu email: tonhoso@hotmail.com Agradeço! Em especial se forem fotos/videos de Pikachu ou Ciro [ênfase em Pikachu]. Ficarei desesperado se não conseguir os arquivos!

20 de julho de 2008

51º Post - Admirável Mundo Novo

Dois anos...

Há dois anos eu era um adolescente sonhador, deprimido, carente, esperançoso, vivendo uma vida dupla, que em parte, se tornou tripla: a vida para meus familiares, a vida para meus amigos héteros e a vida para meus amigos gays. Nunca tive problemas em aceitar ser gay, mas houve momentos em que essas três partes não cabiam em uma. De certa forma, o blog alivia tal pressão.

E por que eu criei o blog? Não lembro ao certo; acho que para encontrar meu lugar no mundo e ver que minhas ações podem mudar o curso de alguma história. Ou talvez deixar meu testemunho, a minha versão dos fatos, para mais tarde tentar "ligar as duas pontas da vida" e poder viver em paz com meu passado. Deixar meu legado, dizendo: "Sim, eu tentei o certo, sim!, talvez tenha fracassado... Se errei, admito, foi tentando fazer o que podia."

Seria a minha versão, a minha história, meus erros e acertos. Tudo bem que parte delas foram esquecidas nas profundezas da depressão que me assola frequentemente, porém o essencial está escrito, não da maneira pretendida ou fiel à realidade, mas que ligará para isso?


Continuo sonhador deprimido, carente e ainda mais esperançoso, embora eu veja que esperar não me levará a nada. O que fazer? O que fazer se sonhos se tornam areia, se ações são deliberadas, se o destino sempre me prega uma peça ali, bem ali depois da esquina? Continuar? Sim, essa seria uma das escolhas. Ou mudar? "Sofrer as dores dos parto"? Nascer novamente, mudar meu jeito de ser: ser mais receptivo com as pessoas, ser mais amável, menos arisco, mais humano. Mas eu continuaria a ser o que sou? Eis a questão. Uma questão cuja resposta provavelmente será não. Se hoje sou o contrário do que gostaria, é porque as circunstâncias não foram as planejadas, a vida não me mostrou o caminho certo. Perderia meu âmago, e seria mais uma tentativa entre tantas de ser feliz.

Felicidade... Eita palavrinha enganosa. Se não, pelo menos é necessário tristeza para que ela exista. Acho que o que sempre fiz foi sentir o máximo de dor, para depois sentir o máximo de alegria. Um ciclo vicioso, em que as amplitudes da minha montanha-russa aumentam exponencialmente. Onde chegarei? Em algum lugar, certamente.


Dois anos...

Me sinto um velho dizendo essas palavras. Parece que foi tão rápido: antes eu tinha 15 anos; agora 17. Antes eu estava no primeiro ano do colegial; agora estou num cursinho para entrar na faculdade. Antes, sempre o antes, eu morava numa pequena cidade do interior de São Paulo, pequena, pacata, homfóbica; agora, morando em São Paulo! Olhem o progresso...

Será verdade? Homofobia sempre irei encontrar. Mas será que minha cidade era tanto assim? E meus amigos, com suas declarações de ódio? Será que eram tão homofóbicos? Acho que o medo de ver que errei, que eu poderia ter contado antes, que nada teria dado errado é que me impede de contar aos amigos mais próximos que sou gay. Medo de ver que podia ter feito melhor, que meus medos não tinham fundamentos. E continuo errando...


Antes, eu não conhecia nenhum gay pessoalmente. Agora, tenho amigos que são gays, com quem posso compartilhar certos assuntos que só gays entenderiam e, melhor!, já encontrei dois desses amigos pessoalmente [Shinji e Jimmy] e pretendo conhecer muitos outros.

Já dei meu primeiro beijo num cara, mas é nos que virão que estou interessado. Como foi boa a sensação de ver dois caras, lá na Bubu, se beijando, ao vivo e a cores, e não numa tela de um computador, em filmes pornôs ou seriados. Era ao vivo, e eu poderia também. Não foi o que eu esperava, mas esperar o que mais? Pode-se viver com pouco. Ou mais, se a vida me permitir.

E as cenouras? Quantas será que não comi ou recusei!? E continuo andando, sim, caminhando pelas estradas, sempre comendo as cenouras penduradas na vara de pescar. Um burrinho seguindo seu caminho. Seguindo em frente. Tropeçando e caindo. E relatando, vejam só!, tudo isso num blog! Isso que é modernidade! Burrinho ou não, comendo cenouras ou não, a corrente do rio segue em frente.


Muito obrigado a todos os meu amigos, leitores ou não. Agradeço do mesmo jeito.

Abraços!

14 de julho de 2008

50º Post - Festa

Quase dois meses sem postar. Mas escrever numa lan house é perda de dinheiro e de tempo, então deixei para escrever aqui na casa de meus pais.
Bom, a monotonia do post passado foi quebrado com a vinda do meu querido Jimmy à Sampa. Como não aconteceu nada de extraordinário antes disso, então vou direto ao dia.

Começou bom, com eu e Miojo na Sala São Paulo para assistir à Sagração da Primavera, do Stravinsky. Só aquilo já valeu o dia, e me deixou animado para a noite. Tenho que agradecer ao Jimmy por ter me chamado a sair um pouco da minha rotina de acordar/cursinho/estudar/dormir e ir à uma distração, teoricamente, gay. À altas horas da noite [olha o exagero], fiquei esperando-o na estação do Metrô. E chegou, e era mais alto do que eu imaginava ehehe. Num vou ficar com rasgação de seda, porque não faz meu feitio ficar elogiando, mas ele merece todos! Um tempinho para contactar a amiga dele [que esqueci o nome, para variar...] e descemos a Augusta em busca dela. E nada dela, até que ela nos manda ir direto à Bubu. Ok, lá fomos nós! Eu não fazia idéia de como chegar lá, e o Jimmy tinha uma vaga lembrança. Enfim, ficamos num ponto de onibus, pois algum devia ir para lá. E nada... Até que ele resolve perguntar a umas garotas se ali passava onibus para perto da boate. E??? Não! Ehehe

Lá fomos nós de novo para outro ponto, e dessa vez sim tinha buzão! Mas ainda havia um problema. Eu ainda sou menor de idade, então será que eu conseguiria entrar? Se pedissem meu RG, eu seria barrado! Sei que não tenho uma cara de novinho, mas como disseram no MSN, a chance de me pedirem era alta.



Não custava nada tentar! Já em frente do local, vários caras bonitos, eu e Jimmy na fila para entrar e dizendo mal de alguns blogayros [zuera!]. Até que chegara o momento delicado: fui entrar, o segurança me olhou, eu o olhei. Ele me encarou. Desviei o olhar. Pronto, ferrou! Vai pedir meu RG! Andei mais depressa, quase empurrando o Jimmy. E não é que entrei? Estava com sorte!
Local agradável, várias pessoas, caras bonitos, mas... Estranhei que havia uma grande quantidade de mulheres, maioria lésbicas, e vários héteros. Mas que raios de boate gay era aquela com tantos heteros??? Bom, detalhes à parte, comecei bebendo algo que sempre tive vontade, mas nenhuma oportunidade: absinto. Sim, realmente é um soco na cara que faz enxergar fadas verdes ehehe. Andamos um pouco por lá, para reconhecer o local. Bom local, som incomparável com aqueles tocados na minha cidade. Mas aquele tanto de mulheres me incomodava. Enfim... Uns dois caras chegaram em mim, mas não faziam meu tipo. Ficamos andando [acho que nesse ponto pequei com o Jimmy], peguei mais bebida: whisky e amarula. Normal eu me embebdar para poder me soltar, mas eu já estava percebendo onde que iria dar aquilo. E num certo momento me perdi do Jimmy. Oras, para achá-lo a melhor coisa seria continuar andando. Acho que àquela altura estava claro para todos que eu caçava, já que havia rodado aquilo inúmeras vezes. Havia sim caras ao meu gosto, mas ou eram heteros, ou estavam acompanhados, e quando nada disso, eu não tinha ainda desinibição para chegar neles. Num certo momento chega um cara em mim, bonito, ao meu gosto, mas... Mas não sei o que aconteceu, o que deu em mim, mas não dei atenção e continuei andando. Caralho, que merda estava fazendo. Voltei, mas ele não estava mais lá. Aí fiquei puto comigo mesmo. Eu não estava disposto a sair da boate sem ter feito nada, sem ter beijado um cara.



Encontrei o Jimmy, desabafei e merecidamente ele admitiu não entender o porquê de eu ter feito aquilo. Conheci a amiga dele e ficamos dançando um pouco, mas dançar não era meu objetivo ali. Então saí, continuei andando. Então Jimmy resolveu ir embora. Tudo bem, nos despedimos, no outro dia eu iria sair com ele de novo.
Nesse momento o álcool chegou ao seu auge, e eu já estava puto comigo mesmo, carente até não poder mais. Resolvi que pegaria o primeiro que me aparecesse na frente. E não demorou muito. Um coroa, não tão coroa, um tiozinho chegou em mim e eu disse: "Vai esse mesmo!" Fiquei com ele em frente a um dos bares, do meu lados duas lesbicas e do outro um casal hetero. Dispensei toda minha carência com ele, que imagino eu, também devia estar há um tempinho na seca.
Mão para lá, mão para cá, ele sempre tentando tirar minha camisa ¬¬, me surpreendo quando ele coloca a mão dentro da minha calça e começa a me masturbar! Na hora não liguei, é claro. Mas comecei a me incomodar com aquela situação, pois estávamos em frente a um dos bares, com bastante gente em volta... Ele notou meu desconforto, então fomos a um canto mais escuro, ao lado de um dos banheiros... E ele continuo seu "trabalho manual" [ehehe] só que com o meu zíper aberto, para facilitar o trabalho ehehe [estou me sentindo um pervertido...] Mas quando senti que ele iria querer algo mais, dei tchauzinho e fui-me, mesmo porque eu já havia me satisfeito [não, não gozei, me satisfiz no sentido de aliviar a carência] e não estava afim de algo mais.
Dei mais uma andada, e vi um outro tiozinho, dessa vez bem apanhado, uma bunda gostosa e dançando lascivamente. Como ainda não tinha coragem de iniciativas, fiquei olhando [secando] para ver se ele notava, mas ele não notou, e se notou resolveu não dar atenção. Então resolvi ir embora, mesmo porque já devia ser cinco ou seis da manhã... Um carinha ainda veio conversar comigo, mas já estava cansado e ele não era meu tipo [calma, não sou tão exigente, mas tenho minhas preferências]. Uma coisa disso apreendi: beijar caras é fria. Saí com o rosto todo arranhado. Nesse ponto, beijar mulheres é infinitamente melhor ; )



E não é que me surpreendo, ao sair, que já estava um clarão! Já eram quase sete horas! No ponto de ônibus, resolvi não pergar os que iam para a Paulista, e sim esperar um que passasse por perto do meu apê. E esperei, esperei... esperei e dormi. Acordei uns 15 minutos depois, com um ônibus saindo, mas deu tempo de ler na placa que ele ia justamente para a minha rua... Hummmm... Ou seja, eu havia perdido meu onibus ¬¬ Não fazia mal, iria para a Paulista e pegaria um metrô mesmo. Já dentro do metrô, dormi novamente! Mas tive sorte [?] de uma senhora pisar no meu pé e perceber que eu estava na estação que devia descer. Na saída da estação encontrei um pessoal do meu cursinho que estavam indo fazer vestibular. Na frente do cursinho, me deparo com Naty:



- Eduuu! O que você está fazendo aqui?



- Ah, estou indo para casa...



- Agora??! Onde você estava?



- Hum... Numa festa ae...




Felizmente ela estava atrasada e não me fez mais perguntas, como por exemplo "Edu, o que são essas manchas vermelhas no seu pescoço?" Ehehe
Desabei na minha cama, mas logo acordei com uma puta dor de cabeça, bexiga estourando, e... ressaca moral. Primeiro que não lembrava nem do cara que eu havia ficado, não foi o que eu tinha planejado, o fato de ter ficado "quase" bêbado [eufemismo], e uma falsa impressão de ter desfeito minha carência, tudo isso misturado simplesmente jogaram qualquer perspectiva de um dia bom no lixo. E ainda Jimmy liga avisando que havia sido atropelado, mas que estava bem [ainda bem que não foi algo mais grave]. Só aquela preocupação a mais me jogou numa "depressão". Consegui desabafar no MSN e me controlar, e até rir do que eu havia feito. Fiquei tranqüilo. Lamentei o fato de Jimmy ter ficado de cama e não podermos ter feito mais nada, mas logo ele volta e arrasaremos com Sampa eeheh

Mas como toda felicidade dura pouco, essa durou três dias. Na quarta-feira, fui assistir à Madame Butterfly [uma espécie de Iracema japonesa], do Puccini, no Teatro Municipal. Na minha frente, um suspeito casal gay, mas já estou acostumado a ver casais assim lá, mas havia um casal gay uns assentos mais atrás, que trocavam carícias, cochichos, com mãos dadas...
Aquilo me irritou profundamente. Lembrei-me que eu estava solteiro, lembrei da festa. Eu tinha aliviado minha carência sexual, mas não a afetiva. E ela veio com tudo. No fim de semana, ela atingiu seu ápice. E ainda minha cabeça estava doendo porque a miopia aumentou e meu dente do siso estava nascendo, uma dor insuportável, e a coluna doendoe uma forte taquicardia... Não sei o que aconteceu, mas tive um ataque que me derrubou e acordei somente 14 horas depois.




E coninuo carente, na minha cidade, de férias [só volto para Sampa em agosto], mas mais tranquilo, sem neuras [por enquanto]. Sinto que esqueci de dizer algumas coisas, mas se lembrar eu conto ; )




---- Momento bicha caipira histérica e desmiolada ----

Eu vi o Bruno gagliasso no Shopping!!!! Ao vivo, cor, carne e osso!!!! Ele é realmente liiiiiiiindoooooo!

---- Fim do momento bicha caipira histérica e desmiolada ----


Lindooo




Enfim, de vez em quando sair da rotina é bom!
Abraços



21 de maio de 2008

49º Post - Ou Vai ou Racha?

Agora postando em casa, tranquilo, ao invés de estar em uma lan house.
Então, não vou na Parada? Isso mesmo. Desisti, o que já era no mínimo previsível.
Ultimamente meu humor tem oscilado muito. E não estou falando de um dia estar alegre e no outro triste. Todo dia eu acordo de um jeito, depois da aula fico de outro, e quando vou dormir mudo totalmente. É o estresse. E bota estresse nisso! Meu pescoço está doendo de tão duro que está. Explicações para o fato? Primeiro, estudar de manhã, à tarde, e à noite não é algo muito relaxante. Segundo, ando com aquele complexo de solidão que, dizem, é comum em cidadãos de grandes cidades. Terceiro, estou numa carência de intensidade nunca antes atingida.

O meu dia basicamente é acordar, tomar café, ir para o cursinho, almoçar, estudar até as seis, fazer a janta, tomar banho, ler livros e cama. Isso todo santo dia, com exceção dos domingos. Outro problema é o fato de eu ainda ter feito amigos no cursinho. Tudo bem que não sou uma das pessoas mais simpáticas e sociáveis que existem, mas já estamos praticamente em junho! Meio ano! E isso também é preocupante para mim, pois já estou a quase 4 meses em Sampa e não fiz nada do que eu antes havia planejado. Logo, estou preso numa estaca zero, com um zero bem redondo e em letras garrafais.

Mas sainda da esfera psicológica, tenho que dizer uma coisa que esqueci no post anterior. Pasmem! Eu moro em frente a um motel!!! Não é dos mais luxuosos, mas é bem frequentado. E da minha janela dá para ver alguns quartos. Será um pornô ao vivo? Seria, se as pessoas não fechassem as janelas! Por que elas fazem isso? Ahahaha azar!

E vejo que alguns comentários dizem que estou mais maduro. Discordo. Não acredito que tenha ficado mais maduro, mas sim mais responsável e melancólico. Sim, melancolia. Não ando fazendo mais tantas brincadeiras, talvez eu já esteja um velho caduco e chato. E responsável porque tenho que cuidar realmente de mim mesmo, apesar de ser bancado por meus pais. Acho que a morte da minha gata e da minha prima, fatos que ainda não aceito e não digeri totalmente, e morar em uma cidade tão grande tenha me dado um ar de maturidade, mas esse não é o caso.

No mais, tenho nada a falar. Monotonia total.
Enfim, abraços a todos.

30 de abril de 2008

48º Post - E Agora, José?

Pois é, após algumas desgraças, acho que é hora de realmente tentar voltar à normalidade. E primeiro tenho que contar sobre São Paulo. Morando aqui desde fevereiro, tenho muito o que falar [muito mesmo], mas como estou numa lan house, e sem muito tempo, terei que fazer um resumo do resumo.



Vou começar pelo cursinho. É um bem grande, e pelas minhas contas deve ter quase 5.000 alunos lá, ou seja, aquilo na hora de saída é pior que metrô em horário de pico... E por ter bastante alunos, tem bastantes caras... Tem para todos os tipo: branco, negro, japa, gordinho, magro, bombado, nerd, ursinho, enfim, tudo!

Mas tem alguns da minha classe que sou obrigado a comentar. Tem um que é parecido com Wolverine, é meio baixinho, um olhar de carente, de quem quero colo e está perdido e tem uma bunda. Na verdade, e A bunda. Acho que nunca vi uma mais gostosa, grande, e que dê tanta vontade de pegar quanto a dele. É tão grande que nunca vi ele de calça, só shorts... Tem um ursinho japinha, que também não deixa a desejar. Tem mais uns ae, mas num tem muito o que comentar. Tinha um que eu ficava secando, o cara é lindo, um sorriso bonito, um jeito meigo que dá vontade de levar para casa, mas ele foi para outra sala...



E com quem estou morando? Ok, já fiz essa pergunta em algum post ae embaixo... Fiquei meio desapontado com o cara. Japa sem graça. É meio chato também: tentei puxar conversa, fazera mizade, pois queira ou não vou morar com ele até o fim do ano; mas acho que não deu muita bola No começo foi legal fazer tudo sozinho, sem os pais. Ir ao mercado e escolher o que comprar, decidir o que fazer de almoço, janta; controlar meu horário. Foi bom, não que eu tenha realmente amadurecido, mas criei mais responsabilidade [não que eu não tivesse antes...]. Mas cansa. Cansa mesmo, tem hora que eu olho e digo: Porra, num vou cozinhar hoje! Vai ser miojoo! ahaiuhauha

Sair em Sampa tem sido meio complicado. Primeiro porque se eu num saio com Miojo, eu tenho que sair com Naty, Pikachu e Ciã, o que não me é muito agradável. E como Miojo algumas vezes sai com os amigos do cursinho, eu sobro. E meus amigos de cursinho? Pois é, não fiz nenhum. Primeiro que sou meio antipático, tenho uma cara de bravo, e sentei num lugar em que de um lado senta Naty e do outro umas pessoas que definitivamente não foram com a minha cara. Auhaiuha eu sou azarado mesmo!

Outra coisa vale comentar é a falta que uma academia me faz. Depois de fazer durante um ano e dois meses, ter de parar foi dificil. Começou a me dar crise de abstinencia: tentava pegar qualquer peso, me esticar, tentar correr no ap... Até tentei ir nalguma academia daqui, mas estou sem tempo. Isso porque tem 4 academias aqui por perto. QUATRO. Na minha cidade só tem duas. Em uma das visitei, o instrutor era tão bonito e gostoso que até Miojo soltou um "Nossa, eu entraria nessa academia só para ver esse instrutor." Auahaiuha
Para compensar, há um parque aqui, perto, com lago, bastantes árvores, bom para correr, barrar para exercicios, mas só dá para ir no fim-de-semana. E tem cada cara lá também ahaha.

Pelo que deu para perceber, eu só ando secando. É, isso é fato mais que consumado. Alguns vão dizer que para quem anseiava tanto por Sampa, para poder fazer o que quiser e der na telha, eu estou bem comportadinho. E estou mesmo. É meio dificil sair de uma pequena cidade onde eu num fazia nada de suspeito e chegar numa cidade grande porte. Ok, eu seco, e se vejo que o cara percebe eu desvio o olhar. Sim, eu me sinto mal por essa minha insegurança. Algumas vezes a carencia bate tão forte que estudar fica dificil. Entretanto, acho que progredi. É, no começo eu desviava o olhar na hora. Depois, comecei a manter o olhar, mas desviava logo depois. Uma vez, na Paulista, enquanto Miojo comprava uma revista, fiquei secando um cara, ele percebeu e ficou olhando. Eu ia desviar o olhar, mas acho que ele lembrou que ia assistir a algum filme e foi-se embora [estávamos na frente de um cinema] auhaiuha.

Ahh, isso é um progresso? Bom, no fim de semana passado, houve a Virada Cultural aqui em São Paulo. E eu, que num sou bobo, aprontei. Primeiro porque Miojo ia estar com umas amigas, e num estava afim de sair com Pikachu. No começo de sábado ainda estava com Miojo, assisti balé, teatro, o Bivouac [apresentacção de um grupo francês muito bom], piano, samba... Voltei só 6:30 da manhâ e saí novamente 9 horas, mas dessa vez sozinho. Repito: SOZINHO. É... Fui em alguns shows, andei por ae, mas onde eu queria mesmo era ir na Pista das Casas, onde DJ's das boates da cidade se apresentariam. Fui mais precisamente nas que eu sabia que era boates gays: Blue Space e The Week. Acho que a D-Edge também é, mas não deu tempo de ir.
Então, fui lá na hora da Blue Space. E foi muito bom estar num lugar chei de homens descamisados, com alguns se beijando e um clima de azaração que me incluia. Foi cômico para não dizer trágico. Pois eu estava sozinho, ao lado de um poste e dançando [entenda-se "um passinho para lá, outro para cá" pois dançar nunca foi meu forte]. E eu ficava lá, olhando para os lados, como se eu estivesse perdio auahahauha. é claro que eu sabia que eu estava sendo secado, e que era só eu chegar no cara, mas cadê a coragem? Isso era algo que eu nunca havia feito. Eu chegaria no cara e falaria "Oi, você vem sempre aqui?"? Nunca! Mas também não sabia o que falar, então ficava no meu canto olhando as pessoas. foi uma ótima apresentação do Dj da blue Space, boa musica, mas ia começar o set do Dj Patife, que eu não ia perder.

Ao contrario da outra pista, era impossivel eu fica no meu "passinho" com o Patife. Dancei, pulei, cantei, desestressei. Tudo sozinho. Mas nem ligava. Eu olhava para o lado e tinha uma senhora com idade para ser minha vó dançando. Ahuauhaihua Foi demais! Deu o horário voltei para a outra pista, era a vez da dj gra, da The Week. Não sei se era por já estar cansado, mas a musica não foi o quanto espera, mas é detalhe pequeno. E como vim "desinibido", dancei mais solto dessa vez, e de novo aquele clima de "ou eu vou, ou eu fico sozinho". Não fui... fiquei lá, dançando sozinho de novo. E eu dando risada de mim próprio! ahaiuhaiuha. Fiquei até o fim da festa, num estado de "estaca zero" total. É, analizando bem, saií no zero a zero, mas acho que com isso deu uma vontade de ir na Parada dia 25.

"Como assim? Eduardo não vai?"
Teoricamente e pragmaticamente, Não. Dia 25 é domingo do feria do de Copus Christi, feriado prolongado. Aliás, o último do ano. Logo, meus pais me querem bem perto deles nesse dia. E eu também, mesmo porque uma amiga vai fazer aniversário e não quero perder a festa. E como alguns blogayros que conheço não vão, então resolvi não ir. É. Mas agora resolvi ir. Mas como? Já tentei arranjar uma desculpa para poder voltar antes, mesmo que inda à Parada quase no fim, mas não tem nenhuma convincente. Prova do cursinho? Nunca num domingo. Inventar que não consegui passagem? mentira que facilmente seria descoberta. Há algumas razoáveis, mas todas envolvem outras pessoas. Uma é Naty. A Outra é Miojo. Entra as duas, fico com Miojo, e para isso, eu teria que sair do armário para ela. No plano, eu diria para meus pais que no domingo haverá a apresentação da Nona Sinfonia de Beethoven, e que ela vai junto. O problema é contar... Antes eu achava que Miojo era liberal, sem neuras, mas depois que ela viu homens beijando homens e mulheres beijando mulheres, ela soltou a homofobia dela. Ok, num foi homofobia, mas revelou que ela num era tão receptiva quanto eu pensava. Mas querem saber? Foda-se. vou contar na primeira oportunidade que tiver, não aguento mais essa mentira na minha vida: para alguem tenho que falar! Não sei como começar, mas depois que ela captar o sentido inicial [ela é meio desligada e demora para entender as coisas] acho que vai ser fácil.

Merda, perdi o fio da meada! auinahaiuh escrevi até mais do que pretendia. Ainda tenho que ir no mercado fazer comprar, preparar a janta e estudar. Ainda bem que amanhã é feriado! UHU!


Atualizar vai ser meio dificil, mas passo sempre que puder. E possiveis erros neste post vão passar, pq meu tenho aqui no pc tá acabando! auhaiuha
Abraços!

22 de março de 2008

47º Post - Refletindo / Uma Páscoa Amarga

Sabem aquela sensação de que mesmo fazendo tudo o que foi planejado as coisas não andam como deveriam andar? E que a qualquer momento tudo sairá do controle? Parece que não sei mais o que busco. E se sei, não deveria estar procurando-a. Talvez eu tenha que ser menos arrogante e descer do palco.
Estou me entupindo de sorvete, sem ninguém no MSN e com os amigos viajando na Páscoa, que pela primeira vez, não será o como eu desejava.
Editado - 23 de Março de 2008
Estava novamente chovendo, uma garoa fina batendo na janela, um tempo fresco. Uma noite que lembrava o trágico dia em que perdi minha gata. E novamente chovia.
O telefone toca.
Era meia-noite e com um telefonema a essas horas era previsível o motivo. Umas palavras torcadas e minha mãe cai em choro.
Desde o começo do ano, mais ou menos, minha prima foi internada no HC de São Paulo com um câncer. Durante minha estada lá, muitas vezes minha mãe ligava e dizia: "Está mal, mas torcemos para que melhore", e depois "foi para a cirurgia"; "Ela piorou..." e no fim "os médicos disseram que não há mais nada a fazer".
Estava conversando com o Tin Man no MSN nessa hora, tentando esquecer o clima pesado que estava na família, clima tal que me fez escrever aquelas poucas palavras acima.
Como muitos disseram hoje, foi algo rápido, nem eu esperava que ela morresse assim de repente. Foi duro, ainda estou abalado.
Não sou das pessoas mais ligadas à familia, mas ela era uma pessoa tão boa, tão legal que realmente fico bobo, sem saber para onde ir ou o que pensar. Sabem aquelas pessoas que mesmo não tão próxima é querida e especial? Era minha prima.
Foi muito triste quando minha tia e minha prima chegaram de São Paulo hoje de manhã. Meu tio também faleceu disso, e novamente um. E minha tia é um anjo também, não merecia passar por isso.
Queria fazer uma homenagem para ela, pois ela merece. Não sei o que fazer. A última vez que falei com ela foi no Natal. Resta só registrar o quanto gosto e admiro a minha prima, que a uma hora dessas deve estar deslumbrando Deus ou qualquer outra divindade em um Paraíso perfeito.
A Páscoa desse ano foi amarga, tão amarga que seu gosto ficará marcado por muito tempo. E começo a odiar dias chuvoso. Só torço para que este não se torne um ano de desgraças.
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Eu ia tirar este domingo para ler e comentar no blog de vocês, além de escrever um post com o que fiz em São Paulo até agora, mas não deu, me desculpem. Queria muito, mas não tenho ânimo e vontade para isso.
Abraços

6 de fevereiro de 2008

46º Post - Eu tentarei

Por onde começar?

Bom, depois do último post, entrei em depressão novamente. Ainda tinha vestibulares, ainda estudava muito, então acabei me afastando novamente.

Em São Paulo, fazendo novamente o Nouryoku Shiken, me fudi literalmente. Ainda não sei minha pontuação, mas não estou esperançoso. Após a prova, fomos ao shopping ["sô caipira, vô na capitar pra í im xópin"] Queria ir ao cinema, mas estava em reformas [eita azar!]. Numa das lojas do Mc Donald's, esperei, sentado em uns sofás de lá, a neta do meu professor comprar um lanche. Eis um dos motivos pelo que quero tanto ir para São Paulo: entra dois caras, de mãos dadas; eles olham para as mesas como que procurando conhecidos, depois olham as ofertas, trocam umas palavras e saem. Tudo isso de mãos BEM dadas. E ninguém prestou atenção, nem ficou encarando, ou qualquer outra coisa: simplesmente entraram e saíram. Não vou exagerar dizendo que na minha cidade eles seriam mortos e expostos em praça pública, mas é que vejo tantas situações como estas em que as pessoas saem do local incomodadas, ou ficam encarando, que aquilo foi uma visão extraordinária! E depois, já sainda do shopping, vi um casal, saindo de uma academia, abraçados e com um deles quase na bunda do outro!!! Nunca na minha vida tinha visto dois caras tão juntos ao vivo, em carne e osso e em cores! Ahaha ganhei meu dia só com aquilo.

Depois mais estudos para vestibular, mas num ritmo mais lento pois já não estava agüentando. O último foi um desastre, nunca fui tão humilhado em uma prova como aquela. Nunca cometi tantos erros babacas e imperdoáveis na minha vida como naquelas provas. Mas tive uma boa notícia: eu tinha conseguido passar para a segunda fase da Fudest! Ehehe Foi suado mas consegui XD

Veio o fim de ano, com seu Natal sem neve e ano novo sem fogos. Passei estudando. Dois dias antes das provas o pessoal da classe fez um churrasco com o dinheiro que havia sobrado da formatura. Com muita insistência de Miojo, fui. Foi até bom, pois Pikachu encheu a cara, provavelmente por causa de sua amada Jaca! Muahahahaha [risada maléfica!] Foi tão bom vê-lo tomando ducha de água gelada para não dormir! Ok, sou um menino mau por causa disso, mas me fez tão bem vê-lo daquele jeito!

Um dia antes das provas, tive uma discussão com meu pai. Eu precisava ir na casa do meu professor de japonês, mas estávamos de saída para a casa dos meus avós e meu pai não queria ir, então inventou a desculpa de que isso só iria atrasar. Foi um bate-boca normal, mas ele fez tudo o que não podia ter feito, poderia ter batido ou dito qualquer outra coisa. Mas disse. Disse que eu não fazia nada o dia inteiro, só dormia, ia para a academia ou ia em churrascos. Aquilo foi mais que uma facada no peito. Passei um ano inteiro estudando o dia todo, deixei de sair com meus amigos para poder estudar, dormia muitas vezes no máximo 4 horas, isso com uma puta dor no olho e na cabeça de tanto ler, e ia para a academia para não virar um sedentário, e havia ido ao churrasco pois seria a última vez que veria muita gente com quem passei três anos da minha vida e ele disse aquilo! Queria ter dito tudo isso na cara dele, mas não consegui, a voz não tinha força. Segurei o choro e saí, quase correndo. Segundos depois desabei, chorei muito e não estava ligando para os olhares que me fustigavam no meio da rua. Como ele pôde dizer aquilo? Justo um dia antes da Fuvest?? Sei que não sou uma pessoa boa, mas o castigo foi grande.

A Fuvest, como de costume, Fudest. Lá encontrei pessoas da minha cidade que eu nem sabia que estariam lá. Isso aliviou a tensão, apesar que novamente cometi os erros mais condenáveis em uma prova de Física... Fazer o que né?

E pela Lei de Murphy, as coisas tendem a piorar.
Dias antes do primeiro resultado de vestibular, minha gata começou a passar mal e era uma noite de sexta-feira. Por não haver veterinários à aquela hora, não fizemos nada. No sábado tivemos que viajar e voltamos só à noite. Fiquei preocupado, pois ela tinha piorado. Queria levá-la a algum veterinário, mas meu pai não queria, dizia que ia passar, que era melhor esperar segunda, e eu na maior complacência e idiotice, aceitei. No domingo, ela já não bebia água e nem comia, fiquei com medo do pior. Segunda acordei cedo para levá-la ao veterínário, fui para a varanda pegá-la. Olhei dentro da casinha e ela estava lá deitada, com a boca um pouco aberta e os olhos sem brilho. Engoli seco, virei me de costas e olhei o céu. Estava cinzento e chuvoso como no dia em que ela foi jogada, ainda pequena dentro duma caixa de sapatos, no terreno baldio ao lado de minha casa. Estava chovendo, como se os céus também chorassem como eu estava chorando. Não olhei novamente para ela, saí correndo para o quarto e por um bom tempo chorei. Recobrei o fôlego fui vê-la. Ela estava morta, estava gelada, dura, o rigor mortis dos contos policiais.
Ela se chamava Nina, e estava comigo fazia 11 anos, desde quando eu era um pirralhinho de 6 anos. Praticamente a vida inteira passei ao lado dela, apesar que ela pouco fazia caso de mim. Era mais que uma irmã, mãe, amiga, companheira. Eu adorava ficar vendo-a dormir ou lamber a barriguinha gorda. Algumas vezes sinto que se eu tivesse levado-a ao veterinário, talvez ela estivesse aqui, mas também não queria ter que decidir entre deixá-la sofrer ou sacrificá-la. Nunca havia perdido alguém tão próximo a mim, sentia-me desolado e solitário. Foi um dia chuvoso, como quando a conheci, e foi sob a chuva que a enterrei.
Ainda hoje olho pela janela da cozinha, achando que vou vê-la dormindo de barriga para cima, mas ela não está mais lá... Ou então quando chego em casa e ela não está no portão, curiosa para ver quem chegava... Merda.... Porra, sei que vão falar que ela já tinha 11 anos, que estava velha que ia bater as botas do mesmo jeito, como meu pai diz, mas tem gente que vive tanto, porque não uma gatinha que não fez nada de mal além de me arranhar e caçar alguns passarinhos? Para que serve a Veterinária? Sei que isso é uma incoerência vinda de mim, pois vou ter que lidar com situações como esta, mas...

Eu ia escrever um post inteiro para ela, mas decidi não fazer isso, pois não iria aguentar. Mas queria deixar registrado aqui o quanto sofri com isso, pois quero que estas palavras sejam eternas, e mostrem à todos o quanto a amo e a amei.

Dois dias depois saiu o resultado do primeiro vestibular: não passei. Era de esperar, mas fiquei numa péssima colocação. Isso acabou por me jogar mais para baixo, fiquei dias sem conversar com ninguém, só esperando a Fuvest. E saiu, e é claro, não passei ;D Mas fiquei em uma boa colocação, até melhor que eu esperava! Num sei minhas notas e nem como vai ser esse ano, mas espero passar na próximas chamadas pelo menos para a Santa Casa [não tenho como bancar, mas nem que seja para falar: "Oe! Passei!" já está bom demais].

Logo, como eu não passei, terei que fazer cursinho, certo? Certíssimo! E onde? Hã? Hã? Quem acerta? Quem dá mais?? São João? Santa Maria? São pedro??? Não, São Paulo! aauhaiuhaiuha Consegui um bom desconto em um bom cursinho, e vou para lá amanhã [madrugada de sábado]. Já arranjei um apê e vou dividí-lo com um japonês. Qual? Quem poderia ser??? Hã????? Ouvi direito? Será isso mesmo? Mas não, não é ele!! \o/ Não é Pikachu, ainda bem. Apesar que ele vai fazer o mesmo cursinho, ele e mais umas 15 pessoas que conheço ahiuahiuha. Mas foda-se.

E a primeira coisa que vou fazer lá é? Adivinham! Pegar o primeiro macho que eu ver na frente e meter bala? Ir para uma boate? Ou enfiar a cara nos livros? Nada disso: eu e Miojo faremos uma busca por algum ingresso para o Alegria do Cirque du Soleil! Apesar que não estou muito esperançoso de achar algo, mas vai ser um modo de relaxar mais esse ano de puro estudo.

Enfim, ainda tenho que arrumar a mala. E como vou estar sem computador lá, então demorarei um pouco para atualizar e para comentar, então, não se preocupem, pois vaso ruim num quebra nunca!

Abrações!