1 de dezembro de 2007

48º Post - Aqui e Lá Novamente

Acho que é hora de voltar. Vou escrever o que aconteceu para ter me tirado de circulação, primeiro para dar expliações, e segundo para ficar registrado em algum lugar.


Eu vinha levando as coisas tranquilamente desde muito tempo; conseguia fingir que estava bem. Mas as coisas começaram a sair do controle naquela viagem que fiz, como havia dito "Postando quando não deveria, e nem com muita vontade..."

Sempre fingi ser hetero, e mesmo andando com muitas garotas e sem ficar com nenhuma delas, os outros me consideravam hetero [até onde eu saiba]. Convivia de uma maneira meio distante dos outros caras, conversava um pouco com Pikachu no inglês, um pouco com Ciro nos intervalos, mas nada que se possa dizer de uma amizade propriamente dita. Mas naquela viagem, tendo que sentar do lado deles no ônibus, dormir com eles no mesmo quarto, acabei me aproximando mais. Não, não acabei me apaixanando. Vivi uma vida de hetero sem máscaras. E gostei. Não fiquei com nenhuma garotas, mas fazer todas aquelas merdas que eles fazem me dera uma certa tranquilidade. O contraste entre minha mentira e a realidade começava a se agravar.Mas fui levando.

Quase um mês depois, teve o churrasco de despedida do americano que estava na minha classe. Foram, além da classe, de outras pessoas da cidade, um casal de canadenses, um londrino, um australiano, outro americano e talvez um outro que não lembro da onde. Todos lindos. E como toda festa, ela estava regada a alcóol. Nesse meio tempo, Goiânia começou a namorar. Isso foi um golpe para mim, não por eu não querer vê-la com outros caras e ser feliz, gostar dela como mulher ou outras coisas do gênero, mas por ter ficado para trás, abandonado. Quando saíamos, era sempre Goiânia, Bebidas e eu. Algumas vezes tinha outras garotas, mas elas não ficavam só conosco. Bebidas sempre ia ficar com outros garotos, não parava quieta. Logo, sobravam Goiânia e eu. Mas com o namorado dela, ou eu ficaria segurando vela, ou procuraria outra companhia. Um namorado? Não, não aqui. Talvez muitos ainda não entendam o fato de eu fazer de tudo para me manter no armário. Bom, minha família é daquelas católicas praticantes, vão à missa todos santo domingo, ou seja, seguem as regras do Vaticano. Minha mãe já até avisou que "prefere ver seus filhos mortos a saber que são homossexuais". Sei que ela não vai me matar, mas vai fazer algum estrago em minha vida. Além disso minha cidade é extremamente pequena, há poucos lugares para sair, e as notícias correm mais rápido que a luz. As pessoas fazem comentários degradantes sobre os gays daqui, e uma vez já ouvi dizerem que "deveria haver pena de morte" para nós. Meus próprios amigos são homofóbicos. Mas não faço tudo isso por causa deles, para protegê-los. Faço tudo para sair daqui, fazer faculdade de dar adeus à essa vida. Sei que não haverá a tão sonhada liberdade, mas serei dono do meu nariz. Mas quem vai me sustentar durante todo esse tempo? Meus pais, logo, tenho que ser como eles querem que eu seja. Por isso eu nunca tentei algo a mais com Pikachu ou Ciro, por isso sempre fui "mole", mas era preciso. Voltando à festa, estava eu lá sozinho, enquanto Goiânia conversava com o namorado pelo celular. Então fui pegar mais refrigerante [havia decidido a não tomar alcóol nesse ano]. Então Vovó me chama e diz para ajudá-la a criar alguma batida. Ajudo, e faço a minha. Vodka com vinho, limão, açúcar e um pouco de refigerante. Vai um copo, dois, três... Não havia problema em beber, já estava todo mundo tombado, eu estava sozinho, algumas vezes conversando com outros. Sentia-me deixado para trás, assim como o Brian quando Michael casou-se com o Ben, no seriado Queer as Folk. Quatro, cinco, seis copos... Lembro somente até o oitavo copo. O alcóol já fazia seus efeitos. Estava bêbado, anestesiado, não pensava e sentia nada daquilo que acabei de escrever. E como um bom bêbado, fiz as minhas cagadas. Após descer uma ladeira sentado num pedaço de papelão, minha memória se apaga. Tanto melhor, assim não lembro se fiz algo de pior. Recobro a lucidez um tempo depois [já era noite] com Digão tirando meu copo dizendo que eu já havia bebido demais. Pouco tempo depois estava no banheiro do clube vomitando. E bastante, era puro vinho e vodka. E a festa já estava terminando. Não podia voltar para casa naquele estado. Meus pais acham [ainda] que sou um anjo perfeito que não dá seus pulos no inferno. Miojo me levou para casa dela, sob o olhar de ódio de seu namorado [ele me odeia]. Lá vomitei mais. Em casa, tomei um banho e dormi. Acordei no meio da noite com a bexiga estourando, e um leve dor de cabeça.

De manhã, nada de ressaca física, só moral. Só aí percebi a merda que havai feito. Não bebi para estar alegre com meus amigos, para festeja nem nada. Bebi para afogar minha tristeza latente. Não sei se esse acontecimento antecipou ou não a depressão que viria, mas foi a partir daí que perdi minhas forças. Aqui no blog, já não encontrava conforto, mesmo porque eu já estava deslocado. Vivia uma vida hetero no mundo "real" e gay no "virtual". mas será que eu era realamente gay? Nunca fiquei ou transei com outros caras. Tecnicamente eu não era. E como poderia eu comentar no blog dos outros sobre algo que nunca vivi? Como dizem, sou uma criança ainda. Mas uma criança tentando viver um mundo de adultos, um mundo ao qual não pertenço. E confesso que sentia inveja dos outros blogayros. Não aquela inveja que deseja a desgraça alheia, e nem estou falando que a vida de todos são mil e uma maravilhas, mas eu não podia ter algo que a maioria tinha.

Havai perdido a confiança em mim, a vontade de continuar no blog. E pela Lei de Murphy, esse era o momento propício para dar tudo errado: começaram as semanas de provas. Desde alguns dias antes já havia entrado em estado de prostração total, mas ter que estudar como um condenado piorou meu espírito. Era tantas provas e trabalhos para entregar que havia dias em que eu dormia somente três horas. Em depressão, abandonei a companhia de meus amigos e me isolei. Foi aí que publiquei o post "O Crepúsculo dos Deuses"; quase decidido a abandonar o blog. Passei a me alimentar mal também, emagreci um pouco e como naquela máxima [grega?] "Mente sã, corpo são", adoeci. Era inverno e sempre tive facilidade para pegar resfriado. Pois bem, peguei um. Que evoluiu para gripe, e que foi para algo mais sério. Mas eu ligava? Não, para quê? Tanto melhor se a doença me consumisse por inteiro. Muitas vezes fui para a aula ardendo de febre. E para piorar ainda mais, meus pais me pressionavam para eu fazer os vestibulares de inverno, que eram todos fora do estado, o que ia contra meus planos de ir para São Paulo.

Então, veio Julho, férias! Para mim não. Tive que ficar dias em pleno repouso e tomando antibiótico. Passava o dia inteiro ou estudando ou dormindo. Decidi que ia sacrificar até a minha última gota de sangue para passar no vestibular. Mas em que curso? Não estava decidido. Qualquer coisa valia, pois para quem está na bosta, mais uma cagada não faz diferença. Não saí, não entrei na internet, não fiz nada. E o blog ia completar um ano. Ficava me perguntando se postaria algo nessa data. Ora dizia que sim, ora dizia que não. No dia, queimando de remorso por não escrever nada no aniversário de algo que me acompanhou durante um ano e me deu amigos, resolvi publicar algumas palavras. Foi o último post meu: o remorso estava aliviado, e eu poderia descansar em paz.

O que se seguiu foi minha perdição. Passei a estudar com todas as minhas forças, até durante os intervalos. Perdi o contato com os amigos. Deixei de sair. Recebi críticas por me dedicar tanto. Algumas vezes pensava em beber, encher a cara até transbordar para poder fugir deste mundo. Foram meses de pura inércia. No final de setembro, recobrei um pouco do ânimo e voltei a entrar no MSN. Em outubro, no meu aniversário, meus amigos fizeram uma festa surpresa para mim, mas nem assim fiquei alegre quanto deveria: voltar a ser um "garoto que vivia sorrindo", como Goiânia dizia. Mas um garoto que realmente sorria por estar feliz ou para manter o seu papel social na vida? Talvez eu seja realmente a pessoa fria e sem sentimentos como alguns pensam.

Em Novembro, começaram os vestibulares. No primeiro não fui bem, por vários fatores. No segundo, consegui ir melhor do que eu esperava. Mas nem todos vêem isso. Voltando da prova, pergunto aos meus pais onde ficarei para poder fazer a segunda fase. O que meu pai responde? "Isso se você passar..." com um tom de certeza de derrota e ironia. Aquilo foi um golpe no estômago. Eu havia passado para a segunda fase do curso mais difícil do país, direto do 3º colegial, e eles, que deveriam me apoiar, nem acreditavam em mim?! Como alguns disseram no MSN, eu não devia dar ouvidos a isso. Mas são meus pais, sacrifiquei me durante um ano, perdi amigos, meu blog, fiz o que podia e não podia para ter aquele resultado e não me falaram nenhum "Parabéns!" ou um sorriso?!

Estava sem amigos, isolado, cansado, sem esperanças.

Ontem foi minha formatura. Aos poucos fui tentando voltar a me relacionar com os outros, mas as coisas talvez não voltem a serem as mesmas. Estavam os garotos de terno e gravata, e as garotas, de vestido longo. Uma decoração perfeita. Ri bastante, tirei muitas fotos, e dancei funk até o chão com Naty. Após a colação de grau, quando todos estavam se abraçando e se parabenizando, olhei para tudo ao redor e vi que talvez o sacrifício tenha valido a pena.

Ao abraçar Miojo, quase chorando:

- Miojo, me desculpa por tudo esse ano?
- Não, Du, me desculpa por não entender por que você estudou tanto.

Não foram bem essas palavras, mas esse foi o sentido. Sempre dizia a ela que era para ela estudar e deixar a organização da formatura de lado. Foi ela que, praticamente, organizou a festa. Mas para isso não estudou o ano inteiro. Em algumas matérias é capaz de ser reprovada. Mas me dou conta agora do que meu venerável professor de redação dizia, que eu e Miojo somos totalmente contrários. Analisando bem, nós dois fizemos sacrificios antagônicos. Eu sacrifiquei minha vida social para me dedicar ao estudos e ela sacrificou os estudos para dedicar-se ao social.

Ao estar em cima do palco do salão, com toda a classe para tirar uma foto, olhando todas as mesas, repletas de pessoas, lembrei do blog, dos amigos que tenho aqui e das palavras que tanto me reconfortaram em vários momentos. Então decidi que era hora de voltar, de fazer algo. Talvez isso seja uma forma de curar o arrependimento. Estou arrependido? Sim, não tenho verginha de dizer. Arrependo-me de grande parte de minhas ações. Mas isso não quer dizer que desejo voltar ao passado e mudá-las, pois nada garante que eu poderia melhorar ou piorar o futuro. E arrependimento pode sim andar ao lado do orgulho: orgulho-me das ações e escolhas que fiz.







Amanhã estou indo para São Paulo fazer novamente a Nouryoku Shiken, a Prova de Proficiência em Lingua Japonesa que eu havia prestado ano passado, mas dessa vez será em um nível mais dificil.

E ainda não terminaram os vestibulares, tem as segundas fases.



É, talvez eu esteja voltando ao normal.
Talvez a vida flua, agora, como deve fluir.



Torçam por mim!
Abraços

13 comentários:

kah disse...

Oi sou eu ricardo ou josé como preferir, a respeito do blog vc é o 2º que me diz isso esta semana, mas sinceramente acho q minha vida não é tão interessante. Anyway, senti uma grande diferença entre este seu post comparado aos antigos, vc me parece "velho" se vc me permite dizer, mas amadurecido, estou errado? Me lembro bem desta época de vestibular, não sei bem se foi por causa de uns acontecimentos da época, ou foi soh o vestibular, mas eu estava um pilha, cheio de caspas e com perpa de memória momentanea, mas jah passou, e pode ter certeza, as coisas de um jeito ou de outro sempre tem tendencia a melhorar(nem parece que sou eu q estou dizendo isto)


P.S: ¬¬' vc fez spoiler de Quear as folk, eu soh assisti até a 2ª temporada!

jah ne!

Anônimo disse...

Caro Eduardo, estudo Psicologia da Adolescência e, como pesquisador, gostei bastante do seu blog, principalmente pela singeleza como você expõe suas particularidades. Não tenho o direito de dizer o que está certo ou errado, creio simplesmente que as decisões certas são aquelas que nos tornam felizes, livres e serenos. A paz interior é a sua verdade. Há situações que não podem ser confundidas nem supervalorizadas, como por exemplo a sexualidade. O ser humano não se resume aos seus desejos e interesses sexuais. É absolutamente necessário conhecer nossas igualdades e diferenças, inclusive em relação ao corpo. Sendo ou não gay(na opinião ou consciência pessoal)é natural sentir curiosidade ou desejo por pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo. Ocasionalmente é possível que um rapaz se apaixone ou se sinta atraído por outro, o que não determina nada em termos sexuais, já que tal característica é bastante comum nos seres humanos, embora muitos a reprimam. Toda a sexualidade é uma questão cultural, econômica e política.É difícil, sei, romper barreiras tão antigas, mas saiba que só a mudança é eterna e que nossos problemas que parecem enormes são na realidade grãos diante do incomensurável e esplendoroso universo estrelado. Por que viver em presídios mentais? Nós criamos o medo, nós criamos a liberdade. Lembre-se de que quando você muda seu modo de pensar, muda suas crenças; quando você muda suas crenças, muda suas expectativas; quando você muda suas expectativas, muda a sua atitude; quando você muda sua atitude, muda seu comportamento. Quando você muda muda o seu comportamento, muda seu desempenho; e quando você muda seu desempenho, você muda a sua vida.

Dom Edinaldo Diniz
História pela UECE
Escriturário Banco do Brasil S.A.

kah disse...

Segui seu conselho e escrevi 1 blog!


http://kahtruths.blogspot.com/

Anônimo disse...

O bom filho a casa torna!!!
Oi querido, nem preciso dizer que li o post quase as lágrimas. Gosto muito de você garoto. Quero primeiro agradecer pelo seu e-mail no dia do meu aniversário, ele me fez muito feliz. Tenha certeza de que todo o seu sacrificio foi necessário e que será mais ainda. Levanta a cabeça, existe outras cidades a sua espera, outras pessoas. Tudo precisa de tempo e você está sabendo usá-lo. Não sou ninguém para aconselhar alguém em matéria de depressão, já perdi até as minhas sobrancelhas, mas aprendi que o tempo é o nosso melhor amigo. Espere. Acredite, afinal "quem acredita sempre alcança".

Ainda vou te tomar no colo e te fazer dormir, seu amigo hoje e sempre:

Gui

Anderson Cyrino® disse...

Eduardo!
fico muito feliz por sua volta ao blog, durante muito tempo vim até aqui pra ver se vc tinha dado sinal de vida, saber o que tava rolando e tentar entender o teu sumiço.
Edu, foda esses lances que aconteceram com vc né? Mas o importante é que vc conseguiu se resolver, e dar a volta por cima e o mais importante, parece ter amadurecido muito.
Sabe, o tempo em que trocamos um ou outro comentario, foi ralativamente pouco, mas o suficiente pra que eu me apaixonasse por teu blog, por tua vida. Vê se não some viu? Vc fez muita falta

Jonatas Oliveira disse...

nuss.
sem comentários...
apenas uma lágrima querendo rolar...
tentei estar ao seu lado durante todo esse tempo... e fiz o que pude!!!
seja bem vindo de volta, Eduardo!!!
e lembre-se: "if you win or you lose, it's a question of honour"...
lema da minha vida... hehehehehehe
senti falta do seu blog vazio!!!
ab's!!!
vejo q consegiu fazer algumas coisas no blog.. parabéns!!!

FOXX disse...

ai du
vc me emocionou
qndo eu parar de chorar eu comento tá?

Anônimo disse...

Oi, achei seu blog pelo google está bem interessante gostei desse post. Gostaria de falar sobre o CresceNet. O CresceNet é um provedor de internet discada que remunera seus usuários pelo tempo conectado. Exatamente isso que você leu, estão pagando para você conectar. O provedor paga 20 centavos por hora de conexão discada com ligação local para mais de 2100 cidades do Brasil. O CresceNet tem um acelerador de conexão, que deixa sua conexão até 10 vezes mais rápida. Quem utiliza banda larga pode lucrar também, basta se cadastrar no CresceNet e quando for dormir conectar por discada, é possível pagar a ADSL só com o dinheiro da discada. Nos horários de minuto único o gasto com telefone é mínimo e a remuneração do CresceNet generosa. Se você quiser linkar o Cresce.Net(www.provedorcrescenet.com) no seu blog eu ficaria agradecido, até mais e sucesso. If is possible add the CresceNet(www.provedorcrescenet.com) in your blogroll, I thank. Good bye friend.

Anônimo disse...

Olá, Edu, que bom que você voltou, depois se der eu te mando um e-mail pra gente conversar melhor....
Eu acho que você não se esqueceu de mim, esqueceu....
Estou com muitas saudades de você, estou até com vontade de chorar...
de morrer para encontrar você aí.....ou sei lá o que...
Não se esqueça de mim, quando der responda com algum e-mail....
Estou triste e feliz, triste por ver que você faz tanta falta para mim, é um ótimo amigo, pode ser virtual, mas pra mim não é....
E, feliz por você ter voltado....
Nunca se esqueça de mim, eu sempre estarei com você onde você estiver...
Ai, desculpa de alguma coisa...tá...e..parabéns por ter vencido essa etapa de sua vida....
Obrigado por tudo e até mais....

Jimmy disse...

oi Edu
engraçado que lendo esse post senti que aquele menininho que postava antes não existe mais. você amadureceu mais. não sei se isso é bom, mas é fato.

estava com saudades de você.
beijão e se cuida.
não nos abandone de novo, ta?

Just a Boy disse...

to com saudade de vc

Anônimo disse...

rpz quanto tempo hein :O

nossa que bom estar aqui de novo, apesar de fazer um pouco de tempo que escreveu, espero que as coisas estejam melhores :D torço de verdade pra que tudo se ajeite por ai ^^

Tipo,eu passei por isso, de verdade, parece que eu li um pedaço da minha vida uns anos atrás :x
Vo ficar torcendo aqui pra vc , sei como que é isso, e tbm sei que não é pra sempre, vc merece muita coisa boa em sua vida :D

Râzi disse...

Não sabia que tinha voltado!

Vou te incluir no meu RSS!!!

Beijão!
Depois volto com calma pra ler seu post!

Beijão!